Vida após funeral...
No denso nevoeiro
Deambulam aqueles
Que outrora foram homens
Mas hoje, cadáveres ambulantes
E eu perdido ali no meio
Desorientado pelo cheiro que exalavam
Com o suor a escorrer na minha face
E a confundir-se com as minhas lágrimas de pânico
Agachei-me e gritei por ajuda alheia
Mas sentia os passos das criaturas
De face deformada e feia
Aproximarem-se sedentas de carne humana
Desesperadamente corri por entre eles
Que por serem impavidamente vagarosos
Não me alcançaram
Vociferando em voz grave, gritos tenebrosos
O nevoeiro tornava-se cada vez mais denso
À medida que eu avançava
Foi então que caí numa poça de lama
E concluí que tudo funestamente terminava
Um punho entrou-me pelas costas
Agarrando o meu coração
O sangue escorria-me pela boca
Naquela hora de aflição
Não sei como vi
O meu coração, que ainda batia
Nas mãos daquele infame...
Só sei que hoje... sou um deles...
Lírica vermelha, social, conflituosa, introspectiva, preocupada, livre, patriótica, agressiva, gritada, dolorosa e apaixonadamente manufacturada.
segunda-feira, maio 31, 2010
sexta-feira, maio 21, 2010
Sórdido Sol
Tem estado Sol a mais para o meu gosto...
-
Sórdido Sol
Amaldiçoai o Sol
Astro ignóbil
Danado sejas
E condenado a gelar
Incendiário apático
Imóvel demoníaco
Danado sejas
Malevolente enfático
A tua redenção
É escureceres até ao tutano
Deixares-te substituir pela Lua
Uma Lua eternamente cheia
Eternamente cheia
Dando brilho a uma noite eterna
De uma beleza visível
E não sordidamente ofuscante
Rende-te perante a minha fúria
Contra a tua existência
Que sendo ela maior, que a minha misantropia
Te empregará brutal penitência
Degradais o alimento
Secais os rios
Adiantais a nossa fome
Assim como a nossa sede
Queimas o corpo do meu ser
Mas eu sou composto de corpo e alma
E se pensas que ambos podes aniquilar
Provai o sabor da minha calma...
Pois o sabor da minha angústia...
Faria perecer incontáveis de ti...
-
Sórdido Sol
Amaldiçoai o Sol
Astro ignóbil
Danado sejas
E condenado a gelar
Incendiário apático
Imóvel demoníaco
Danado sejas
Malevolente enfático
A tua redenção
É escureceres até ao tutano
Deixares-te substituir pela Lua
Uma Lua eternamente cheia
Eternamente cheia
Dando brilho a uma noite eterna
De uma beleza visível
E não sordidamente ofuscante
Rende-te perante a minha fúria
Contra a tua existência
Que sendo ela maior, que a minha misantropia
Te empregará brutal penitência
Degradais o alimento
Secais os rios
Adiantais a nossa fome
Assim como a nossa sede
Queimas o corpo do meu ser
Mas eu sou composto de corpo e alma
E se pensas que ambos podes aniquilar
Provai o sabor da minha calma...
Pois o sabor da minha angústia...
Faria perecer incontáveis de ti...
sábado, maio 08, 2010
A Gritaria
O eco do que sinto finalmente transformou-se em gritos... mas deixo uma promessa, o eco é interminável...
http://www.newgrounds.com/audio/listen/330396
A Gritaria
Ecoa, angustiado grito
Quem ousaria chamar-te mito
Destrói quem te tentar arruinar
Sem dó, sem piedade, sem calar
Explode todas as frustrações
Para fora de ti
Conta as tuas histórias de terror
Não fiques a implodir aqui
Mostra o teu ódio pela luz
Por Deus e por Jesus
Tu és Satanás
Único e sagaz
Grita!
Faz com que o teu eco seja interminável
E cita!
Tudo o que é abominável
Mostra o ódio!
O desespero!
O Pódio!
Da dor!
Da frustração!
Do amor!
Que por mais certamente negado!
Mas não absolutamente!
Dificilmente será esquecido!
http://www.newgrounds.com/audio/listen/330396
A Gritaria
Ecoa, angustiado grito
Quem ousaria chamar-te mito
Destrói quem te tentar arruinar
Sem dó, sem piedade, sem calar
Explode todas as frustrações
Para fora de ti
Conta as tuas histórias de terror
Não fiques a implodir aqui
Mostra o teu ódio pela luz
Por Deus e por Jesus
Tu és Satanás
Único e sagaz
Grita!
Faz com que o teu eco seja interminável
E cita!
Tudo o que é abominável
Mostra o ódio!
O desespero!
O Pódio!
Da dor!
Da frustração!
Do amor!
Que por mais certamente negado!
Mas não absolutamente!
Dificilmente será esquecido!
domingo, maio 02, 2010
Condensação de Malevolência
Cozinho a alma do teu ser, a meu belo-prazer
Certificando-me que, toda a parte da tua benevolência
É queimada e destruída, tal é a imaginação da minha demência
Acordo a malevolência que há em ti, criando uma máquina de dor
Impingindo todo o meu ódio na humanidade
Mas que não tenho força para libertar
Deglutindo a tua alma
Junta-se a tua ira à minha
E a minha mente calma, pensa agora em morbidez e derramamento...
Tudo deve perecer, até não sobrar nada
Só eu e tu
E mais ninguém
Todos devem sofrer, até implorarem por misericórdia
Excepto eu e tu
Meu bem...
A desgraça iminente
Vos acordará todas as manhãs
A dor, a miséria e o desespero, em vós será bem assente
Quem viveu uma vida de sofrimento, vai desejar voltar a essas épocas
Pois a minha ira é tão forte
Que todo o sofrimento jamais conhecido, não passam de carícias ao ego humano
Os justos irão me desejar tanto mal
Que serão danados
Pelo seu Senhor (Que os ama)
Provai o sabor das minhas tormentas
O meu poder acordou
Eu sou o único demónio que se pode considerar verdadeiro
Todos devem perceber, que eu sou o único inimigo
Aliás, eu e ela
A alma de qual tomei posse
Todos devem entender, que não existe saída deste jogo
Qualquer estrada onde caminhem
É uma via para lado nenhum
Eu sou o vosso único inimigo
Amai-me! Pois vosso Senhor o disse
Amai o vosso inimigo...
Certificando-me que, toda a parte da tua benevolência
É queimada e destruída, tal é a imaginação da minha demência
Acordo a malevolência que há em ti, criando uma máquina de dor
Impingindo todo o meu ódio na humanidade
Mas que não tenho força para libertar
Deglutindo a tua alma
Junta-se a tua ira à minha
E a minha mente calma, pensa agora em morbidez e derramamento...
Tudo deve perecer, até não sobrar nada
Só eu e tu
E mais ninguém
Todos devem sofrer, até implorarem por misericórdia
Excepto eu e tu
Meu bem...
A desgraça iminente
Vos acordará todas as manhãs
A dor, a miséria e o desespero, em vós será bem assente
Quem viveu uma vida de sofrimento, vai desejar voltar a essas épocas
Pois a minha ira é tão forte
Que todo o sofrimento jamais conhecido, não passam de carícias ao ego humano
Os justos irão me desejar tanto mal
Que serão danados
Pelo seu Senhor (Que os ama)
Provai o sabor das minhas tormentas
O meu poder acordou
Eu sou o único demónio que se pode considerar verdadeiro
Todos devem perceber, que eu sou o único inimigo
Aliás, eu e ela
A alma de qual tomei posse
Todos devem entender, que não existe saída deste jogo
Qualquer estrada onde caminhem
É uma via para lado nenhum
Eu sou o vosso único inimigo
Amai-me! Pois vosso Senhor o disse
Amai o vosso inimigo...
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