domingo, maio 02, 2010

Condensação de Malevolência

Cozinho a alma do teu ser, a meu belo-prazer
Certificando-me que, toda a parte da tua benevolência
É queimada e destruída, tal é a imaginação da minha demência

Acordo a malevolência que há em ti, criando uma máquina de dor
Impingindo todo o meu ódio na humanidade
Mas que não tenho força para libertar

Deglutindo a tua alma
Junta-se a tua ira à minha
E a minha mente calma, pensa agora em morbidez e derramamento...

Tudo deve perecer, até não sobrar nada
Só eu e tu
E mais ninguém

Todos devem sofrer, até implorarem por misericórdia
Excepto eu e tu
Meu bem...

A desgraça iminente
Vos acordará todas as manhãs
A dor, a miséria e o desespero, em vós será bem assente

Quem viveu uma vida de sofrimento, vai desejar voltar a essas épocas
Pois a minha ira é tão forte
Que todo o sofrimento jamais conhecido, não passam de carícias ao ego humano

Os justos irão me desejar tanto mal
Que serão danados
Pelo seu Senhor (Que os ama)

Provai o sabor das minhas tormentas
O meu poder acordou
Eu sou o único demónio que se pode considerar verdadeiro

Todos devem perceber, que eu sou o único inimigo
Aliás, eu e ela
A alma de qual tomei posse

Todos devem entender, que não existe saída deste jogo
Qualquer estrada onde caminhem
É uma via para lado nenhum

Eu sou o vosso único inimigo
Amai-me! Pois vosso Senhor o disse
Amai o vosso inimigo...

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