A flor cujas pétalas foram roubadas...
Bem-vinda minha flor
Sente-te livre para tirar
A tua roupa interior
Não te quero magoar
Podes-te sentir confortável
Só te quero desflorar
Tentarei ser amável
Pois é a isto que chamo amar
A brancura da tua pele
Deixa-me fora de mim
E os teus olhos cor de mel
Fazem-me assim
Assim pervertido
E tudo o que tens de fazer é obedecer
Ao obedeceres erá mais divertido
Sinto o teu corpo a tremer
Nesta negra brincadeira
Não há nada a temer
Porque insistes dessa maneira
Ser relutante perante o prazer
Começo a entrar dentro de ti lentamente
Neste joguinho de amor sombrio
Amando-te depois vigorosamente
Neste acto malicioso e frio...
Podes deixar de tremer
Pois já terminei
Nunca mais te poderei ver
Mas portaste-te bem
Desculpa não te poder acarinhar
Mas tenho de fugir, de me despachar...
E ao sair pela porta
Ouvi os teus choros de paixão
Mas para mim estás morta
Acabou-se a diversão...
Lírica vermelha, social, conflituosa, introspectiva, preocupada, livre, patriótica, agressiva, gritada, dolorosa e apaixonadamente manufacturada.
segunda-feira, agosto 16, 2010
The Darkened Knight
The Darkened Knight
It's failing my memory
Of the epic story
Where the protagonist is a darkened knight
That rose from the ground
And 'till his end shall fight
At his horse galloping sound
I saw him killing and run
At the moonlight and below the sun
Galloping to the east
Seeking for the beast
And he camped on a cave
Thinking about the people he have to save
At sunrise sword on his hand
Galloping through the arid land
After a long journey he found the beast
Duelled it with sword and fist
Killed it without caring about the corpse he left behind
That one day someone shall find...
It's failing my memory
Of the epic story
Where the protagonist is a darkened knight
That rose from the ground
And 'till his end shall fight
At his horse galloping sound
I saw him killing and run
At the moonlight and below the sun
Galloping to the east
Seeking for the beast
And he camped on a cave
Thinking about the people he have to save
At sunrise sword on his hand
Galloping through the arid land
After a long journey he found the beast
Duelled it with sword and fist
Killed it without caring about the corpse he left behind
That one day someone shall find...
sexta-feira, agosto 13, 2010
O Vaso de todo o Mal
O Vaso de Todo Mal
I O concílio dos hereges
6 meses antes do início desta história
Uma filha de evangélicos
Foi escolhida ao acaso
Para fecundar o sémen da besta
E dar às trevas o seu filho
Cuja criança o corpo ele irá tomar
E 6 meses passaram
E 2 soldados das trevas
Pela casa da jovem irromperam
Assassinando os seus pais
Para usar o sangue de ambos
No desenho do pentagrama
Pentagrama do qual será invocada a besta
Para que assista ao parto da jovem
E analise se a criança é de seu agrado
E se a rapariga pela qual se movem
Se mantém imaculada
Ou será cruelmente assassinada
E levam-na pelos braços
Enquanto ela grita tipicamente
Calando-a com as mãos
Fazendo-a agitar agressivamente
Mas é inútil
Lutar contra dois demónios...
Chegam então a uma mansão
E deixam-na num corredor
Por este altura rebentam-lhe as águas
E começa aí a dor
Aparecem 6 servos de Satanás
Despindo-a e torturando-a
II O Ritual de iniciação
E por entre as tochas
Cujo fogo era magicamente incessante
Lá ia então a jovem
Nua e caminhando relutante
Enquanto era torturada
À semelhança de Cristo
E os adoradores de Lúcifer
Na jovem desgraçada
Batiam-lhe com varas espinhosas na costas
Para verificar se ela se mantém imaculada
Dando ao seu amo
Um cálice do seu sangue
Os cânticos começam então
E escurecem os olhos da virgem
Começa o mantra satânico
E na jovem a última varada impingem
Colocando o seu sangue num cálice
E o cálice no lado esquerdo do trono do demónio
Então a virgem deita-se
Numa cama de madeira preta
E Satanás é invocado
Ao som de uma corneta
Surgindo então, num pentagrama de sangue
Sangue dos pais da jovem
Por fim o demónio eleva-se ao seu trono
Tomando vários goles do seu cálice
E no gole nono
Exclama batendo com as suas palmas
Que a jovem continua imaculada
E que comece o jogo para seleccionar o parteiro
III O Jogo
Sexta-feira dia 13
Seis pessoas numa cave
Seis facas e uma chave
Uma porta para a salvação
Só um deve sobreviver
E colocado para o trabalho de parto ser
E é neste momento de medo
Que o ser humano não olha meios
Porque ninguém quer morrer tão cedo
E a sociopatia toma conta de todos
E a raiva de querer sobreviver
Fá-los esquecer tudo
E estes seleccionados
Não o foram ao acaso
Foi por serem bastante devotados
Na sua função
Todos eles são padres e freiras
Mas todos querem sobreviver
E no que toca a sobrevivência
Não existe religião
Por maior que seja a demência
Ninguém quer viver a 2 metros debaixo do chão
E cada um pega na sua faca...
E começa a emoção
E gritos de dor
Misturam-se com gritos de raiva
E quem por Deus teve tanto amor
Esqueceu a sua existência
Para que servem as páginas da bíblia então?
Para substituir o papel higiénico...
Por fim um único sobrevivente
Uma freira
Pegou na chave
E chorou de tal maneira
Que lavou o sangue da maçaneta da porta
Foi salva, e colocada como parteira
Continua...
I O concílio dos hereges
6 meses antes do início desta história
Uma filha de evangélicos
Foi escolhida ao acaso
Para fecundar o sémen da besta
E dar às trevas o seu filho
Cuja criança o corpo ele irá tomar
E 6 meses passaram
E 2 soldados das trevas
Pela casa da jovem irromperam
Assassinando os seus pais
Para usar o sangue de ambos
No desenho do pentagrama
Pentagrama do qual será invocada a besta
Para que assista ao parto da jovem
E analise se a criança é de seu agrado
E se a rapariga pela qual se movem
Se mantém imaculada
Ou será cruelmente assassinada
E levam-na pelos braços
Enquanto ela grita tipicamente
Calando-a com as mãos
Fazendo-a agitar agressivamente
Mas é inútil
Lutar contra dois demónios...
Chegam então a uma mansão
E deixam-na num corredor
Por este altura rebentam-lhe as águas
E começa aí a dor
Aparecem 6 servos de Satanás
Despindo-a e torturando-a
II O Ritual de iniciação
E por entre as tochas
Cujo fogo era magicamente incessante
Lá ia então a jovem
Nua e caminhando relutante
Enquanto era torturada
À semelhança de Cristo
E os adoradores de Lúcifer
Na jovem desgraçada
Batiam-lhe com varas espinhosas na costas
Para verificar se ela se mantém imaculada
Dando ao seu amo
Um cálice do seu sangue
Os cânticos começam então
E escurecem os olhos da virgem
Começa o mantra satânico
E na jovem a última varada impingem
Colocando o seu sangue num cálice
E o cálice no lado esquerdo do trono do demónio
Então a virgem deita-se
Numa cama de madeira preta
E Satanás é invocado
Ao som de uma corneta
Surgindo então, num pentagrama de sangue
Sangue dos pais da jovem
Por fim o demónio eleva-se ao seu trono
Tomando vários goles do seu cálice
E no gole nono
Exclama batendo com as suas palmas
Que a jovem continua imaculada
E que comece o jogo para seleccionar o parteiro
III O Jogo
Sexta-feira dia 13
Seis pessoas numa cave
Seis facas e uma chave
Uma porta para a salvação
Só um deve sobreviver
E colocado para o trabalho de parto ser
E é neste momento de medo
Que o ser humano não olha meios
Porque ninguém quer morrer tão cedo
E a sociopatia toma conta de todos
E a raiva de querer sobreviver
Fá-los esquecer tudo
E estes seleccionados
Não o foram ao acaso
Foi por serem bastante devotados
Na sua função
Todos eles são padres e freiras
Mas todos querem sobreviver
E no que toca a sobrevivência
Não existe religião
Por maior que seja a demência
Ninguém quer viver a 2 metros debaixo do chão
E cada um pega na sua faca...
E começa a emoção
E gritos de dor
Misturam-se com gritos de raiva
E quem por Deus teve tanto amor
Esqueceu a sua existência
Para que servem as páginas da bíblia então?
Para substituir o papel higiénico...
Por fim um único sobrevivente
Uma freira
Pegou na chave
E chorou de tal maneira
Que lavou o sangue da maçaneta da porta
Foi salva, e colocada como parteira
Continua...
terça-feira, agosto 10, 2010
Cantos de Ódio
Cantos de Ódio
Contorce-se o meu corpo
Com a ira gerada do tédio
E um grito que ecoa
No vazio do cérebro de insípidos
Espalhando mensagens de raiva e ódio
Ridicularizadas e ignoradas
E enquanto o bater do meu coração
Compõe uma música violenta
A suavidade da tua voz feminina
Tenta moldar essa música
Adicionando-lhe uma melodia harmoniosa
A qual eu destruo e calo
Com um barrote de ferro
Entretendo-me a magoar corpos humanos
No compor de uma obra épica de gritos de dor
Oiço engrenagens de maquinaria
Que despertou o meu interesse
E decidi acabar a minha obra em grande
Colocando um corpo de cada vez
Num dobrador de metal
Enquanto me ria cruelmente do esgar das pessoas
Assim pus fim à minha magnífica obra
Gravada com um microfone barato
E enfiei-me numa caixa de madeira
A escutar a minha adorável composição
Tentando lembrar-me das caras e do esgar de cada um
Mas a insatisfação ainda corria dentro de mim
Fui buscar a mulher da minha vida
Que me recusou rudemente
Inconsciente da minha perfeição
Amarrei-a a uma árvore
E açoitei-a lentamente
Fiz-lhe um corte grave
E fiquei a olhar para os seus belos olhos
Da cor do céu
Enquanto ela se esvaia em sangue
E suplicava por ajuda
Depois de levar o cadáver para os meus aposentos
Explorar o corpo para necrofilia
Separar os seus órgãos por divertimento
Voltei agora satisfeito, para o meu solipsismo
Contorce-se o meu corpo
Com a ira gerada do tédio
E um grito que ecoa
No vazio do cérebro de insípidos
Espalhando mensagens de raiva e ódio
Ridicularizadas e ignoradas
E enquanto o bater do meu coração
Compõe uma música violenta
A suavidade da tua voz feminina
Tenta moldar essa música
Adicionando-lhe uma melodia harmoniosa
A qual eu destruo e calo
Com um barrote de ferro
Entretendo-me a magoar corpos humanos
No compor de uma obra épica de gritos de dor
Oiço engrenagens de maquinaria
Que despertou o meu interesse
E decidi acabar a minha obra em grande
Colocando um corpo de cada vez
Num dobrador de metal
Enquanto me ria cruelmente do esgar das pessoas
Assim pus fim à minha magnífica obra
Gravada com um microfone barato
E enfiei-me numa caixa de madeira
A escutar a minha adorável composição
Tentando lembrar-me das caras e do esgar de cada um
Mas a insatisfação ainda corria dentro de mim
Fui buscar a mulher da minha vida
Que me recusou rudemente
Inconsciente da minha perfeição
Amarrei-a a uma árvore
E açoitei-a lentamente
Fiz-lhe um corte grave
E fiquei a olhar para os seus belos olhos
Da cor do céu
Enquanto ela se esvaia em sangue
E suplicava por ajuda
Depois de levar o cadáver para os meus aposentos
Explorar o corpo para necrofilia
Separar os seus órgãos por divertimento
Voltei agora satisfeito, para o meu solipsismo
terça-feira, agosto 03, 2010
Euforia de Misantropia
Euforia de Misantropia
Lágrimas de álcool doce
Constituem o rio do meu Reino
Um Reino onde eu próprio me perdi
Um Reino demasiado perfeito
Demasiado perfeito para um criatura reles
Um criatura reles como o humano!
Assassinos! Insípidos! Avarentos!
E pepitas de ouro
Em montanhas de carvão
Que me fogem
Misturando-se com a poeira da correria
Da correria de cavalos domésticos
E tentam constantemente poluir o rio de lágrimas de álcool doce
A que na verdade chamam linha de pensamento
Mas sou demasiado perfeito
Demasiado perfeito para corresponder com o típico padrão humano
E as lágrimas de álcool doce essas
São as filosofias utópicas incompreendidas
E sim, o meu rio são só lágrimas de álcool
Para que quero saber da realidade?
Mergulho cada vez mais fundo no meu rio
Para esquecer o distúrbio que paira à minha volta
Prefiro viver de irrealidades mentais e precárias
Do que ajustar-me a uma sociedade em que não encaixo
E tentando afogar-me no rio
Entrei num sonho
Ouvi a voz do proclamado omnipotente
Que me ofereceu a ascensão ao seu Reino
Lançando-me uma corda
E eu puxei-a
Puxei a corda que não passava disso
Pura e simplesmente uma corda
E ao acordar desse sonho
Acordei com uma corda na mão
Com o tamanho ideal para um enforcamento
Pensei para comigo: "Quem me dera enforcar a humanidade inteira..."
Então enforquei-me eu...
Se eles não saíram do meu caminho
Encontrarei um novo caminho noutro lado
E então o mundo que imaginei tornou-se real
Um mundo onde torturo um de cada vez
Todos os seres humanos que habitam a Terra
E outrora a habitaram
Deixando claro, as pepitas de ouro livres
E deitando brasa no carvão
Posso dizer que consegui...
Sou o único
O único que pôs a misantropia em prática
Lágrimas de álcool doce
Constituem o rio do meu Reino
Um Reino onde eu próprio me perdi
Um Reino demasiado perfeito
Demasiado perfeito para um criatura reles
Um criatura reles como o humano!
Assassinos! Insípidos! Avarentos!
E pepitas de ouro
Em montanhas de carvão
Que me fogem
Misturando-se com a poeira da correria
Da correria de cavalos domésticos
E tentam constantemente poluir o rio de lágrimas de álcool doce
A que na verdade chamam linha de pensamento
Mas sou demasiado perfeito
Demasiado perfeito para corresponder com o típico padrão humano
E as lágrimas de álcool doce essas
São as filosofias utópicas incompreendidas
E sim, o meu rio são só lágrimas de álcool
Para que quero saber da realidade?
Mergulho cada vez mais fundo no meu rio
Para esquecer o distúrbio que paira à minha volta
Prefiro viver de irrealidades mentais e precárias
Do que ajustar-me a uma sociedade em que não encaixo
E tentando afogar-me no rio
Entrei num sonho
Ouvi a voz do proclamado omnipotente
Que me ofereceu a ascensão ao seu Reino
Lançando-me uma corda
E eu puxei-a
Puxei a corda que não passava disso
Pura e simplesmente uma corda
E ao acordar desse sonho
Acordei com uma corda na mão
Com o tamanho ideal para um enforcamento
Pensei para comigo: "Quem me dera enforcar a humanidade inteira..."
Então enforquei-me eu...
Se eles não saíram do meu caminho
Encontrarei um novo caminho noutro lado
E então o mundo que imaginei tornou-se real
Um mundo onde torturo um de cada vez
Todos os seres humanos que habitam a Terra
E outrora a habitaram
Deixando claro, as pepitas de ouro livres
E deitando brasa no carvão
Posso dizer que consegui...
Sou o único
O único que pôs a misantropia em prática
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