Dedicado à arte e aos artistas
Não uma das mil pedras cintilantes!
Quero uma pedra negra e baça,
Rejeitadas e tão pouco abundantes
Aquela que me faz único numa raça;
Mas ninguém me a dá e eu sei porquê
É porque querem que eu sobreviva,
Recuso-me sobreviver à sua mercê
Que morra o corpo se a alma é viva.
Só quero a grafite para borrar uma folha
Com umas quantas lágrimas de poeta,
Quero notas musicais não as que recebe um trolha
E subir a árvore de maneira discreta;
E já no cimo da árvore gritar à humanidade
As minhas trovas que quero eternizar,
A única coisa que me dá pura felicidade
Procuro a pedra baça para ao topo chegar!
De que serve a vida se não a posso controlar?
Recuso-me a ser mais um domesticado cavalo!
Para vós pode ser feia mas eu cá vejo-a brilhar,
Eu quero ser Senhor de mim e não de outrem um vassalo!
Lindo! Este poema bateu bem fundo, cá no sitio! Parabéns
ResponderEliminarSaru
Muito obrigado.
ResponderEliminarnice
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