segunda-feira, julho 18, 2011

Desilusão...

Desilusão...

Preso estava numa parede
Mas ao acordar espantado,
Com um pouco de fome e de sede
Reparei que fui libertado;

E vejo uma porta aberta outrora fechada
Resplandecendo para mim,
Será uma saída ou uma entrada
Para um novo mundo sem fim?

Há muitos anos que a minha alma está presa
Fruto de uma horrorosa alienação,
E vejo agora a fuga, a esperança acesa
Aguentará o meu fraco coração?

Vou devagar muito desconfiado
O que haverá para lá deste portão?
Mas vejo-me de novo agoniado,
Fechou-se a porta... mais uma desilusão.

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