quinta-feira, abril 26, 2012

Falling into decay

My world keeps falling into decay
I wish I could tell you something
But there's nothing left for me to say, now...
I'm dying with everyone around me
But what's the point of waiting for death
If your eyes I cannot see...

I wish could ask you
If you could save me
And close me...
In your silent sweet gates of joy

Have mercy of me
I regret my failures
Take my poor hand
And drive me to joy
I beg you...

I lay on the floor completely forsaken
Broken bottle of wine mixed with my tears
Without you I lose myself in decadence and isolaton
Please come and save me, I beg you...

I can barely breath
If you're not beside me
Lies the darkness
In the place where you should be

Come and bring that light with you
I beg you, have mercy of me
Come and let me see your angel smile
I beg you, I need the heart of thee

My world keeps falling into decay
I wish I could tell you something
But there's nothing left for me to say, now...
Dying so slowly I wish you could be near...
But what's the point of waiting for death
If your voice I cannot hear...

My world keeps falling into decay
And I'm begging you just one more time
Please come and save me in my darkest day... now...

segunda-feira, abril 23, 2012

O céu brilhará para nós!

Canto lamentações
Cala-me, imploro-te
Afogo-me em emoções
Dá-me a tua mão, eu imploro-te...

Perdidos no Universo
Tão longínqua distância
O meu céu nocturno em nuvens imerso
O brilho das estrelas não me alcança

Mas eu só preciso de ver uma estrela
Tu...
A toda hora, quem me dera vê-la...
Tu...

Perdidos no Universo
A cair no profundo oblívio
À deriva em verso
Procuro a tua luz para meu alívio

É doloroso, sofremos cada dia
Eu sei, vivemos uma distância atroz
E mesmo mergulhados em melancolia...
Eu prometo, um dia o céu brilhará para nós!

sexta-feira, abril 20, 2012

Nos teus olhos...

Sempre me senti tão inadequado
Sempre senti que não pertencia aqui
Sempre me senti tão condenado
Mas o meu ser libertou-se no olhar de ti

Este mundo sempre me pareceu tão sujo
Sempre me deu vontade de o esmagar na minha mão
Sempre me questionei quando daqui fujo
Mas o olhar de ti deu-me a salvação

Nos olhos do mundo sou impuro e louco
Mas nos teus olhos isso são meshugas
Se sou louco é por ti e não é pouco
No olhar de ti sorrio até ganhar rugas

E nos teus olhos encontro a beleza
Assim como em todo o teu rosto
Que me salvaste tenho a certeza
Aproximava-me da hipotermia neste lago de desgosto

Perdido numa noite fria na floresta
No brilho dos teus olhos encontrei a saída
Perdido na decadência julgando que nada me resta
Com o brilho dos teus olhos sarei a ferida

Nos teus olhos torna-se de novo carne o meu coração
Quando pensara ser uma pedra que se agita
Nos teu olhar encontrei a razão de viver, a paixão
Em mim a felicidade, tão mas tão alto grita!

segunda-feira, abril 16, 2012

Congelado

Agarra-me
Eu estou a cair
Pára-me
Porque estás a sorrir?
O teu sorriso incendeia
Estou a arder
E mesmo nesta noite fria de lua cheia
O lago vai derreter
Não vês que paraliso com a tua graça
Não vás que sem ti o frio se desenlaça
Não consigo ir embora
Com esses olhos brilhando a toda a hora

Por favor o lago está a derreter
Tira-me daqui ou vou morrer...
Estou a cair não vás...
Vou morrer volta para trás
Porque me deixas aqui?
Não sobrevivo sem ti...
Volta...
Agarra-me...
Não me deixes congelar...

E de repente... Apercebo-me que não existes...
E o mais curioso... nem eu...

sexta-feira, abril 13, 2012

As lágrimas e as gargalhadas

Ronca o vazio estômago
Dói a conjuntura de doenças
Tão doente quanto o âmago
Da sociedade e as suas crenças

As lágrimas são esmagadas
Com a ponta dos dedos
Como as pessoas roubadas
Vivendo repletas de medos

É tão grande a desgraça
É tão grande a melancolia
Não há nada que se faça
Que mude o pão nosso de cada dia

A raiva dói até ao limite do eu
Um futuro desenhado... sonhos
E tirando o que é meu e teu
Ali estão eles tão risonhos

Saboreia a tristeza
Prova a miséria
Oh dor minha alteza
Não me submetas à histéria
Que mais me parece ser
A única saída
Mas e se sair onde vou ter...
A sina não pode ser lida...

As gargalhadas fazem o meu castelo de cartas desmoronar
Prospectos do meu futuro onde minhas lágrimas irão aterrar
E não sendo o único, só resta lutar...
Mas quem se atreve?

Aponta a espada aos aldrabões
Larga a seta para os teus pesadelos
Levanta o escudo nas ilusões
Aniquila os bastardos sem temê-los

domingo, abril 08, 2012

E a distância cerca-me de chamas

A labareda cresce
O vento é a distância
A linha do sorriso desce
E tanta é a ânsia

Coração tão cheio
E ao mesmo tempo tão vazio
É amor com saudade em recheio
Um veneno que me mata de frio

E o antídoto único esse
É o som do teu beijo
E se eu agora morresse
Seria o meu último desejo

Porque é como se as chamas
Se aproximassem de mim nefastas
Como numa das alucinações mais insanas
À medida que te afastas

É tanto, mas tanto o querer
E tu sentes tanto quanto eu
De nos meus braços te ter
Onde a nossa dor morreu

És a minha luz
E és a minha perdição
És a força que me seduz
E que me derrete o coração

E a única chama que me atiças
É a do teu sincero amor
Que mesmo contaminado de injustiças
É remédio para esta dor

Este mundo é monocromático
E até mesmo unissonante
É mórbido e sistemático
Quando tu estás distante

Um prémio para mim é o teu lindo sorriso
Que me dá força para um novo dia
Que na loucura da saudade me dá um pouco de juízo
Oh tu, que és o astro que me guia...
Oh tu, que és a menina dos meus olhos
Oh tu... que eu amo...

E que me destruas
Se não te fizer feliz