Ronca o vazio estômago
Dói a conjuntura de doenças
Tão doente quanto o âmago
Da sociedade e as suas crenças
As lágrimas são esmagadas
Com a ponta dos dedos
Como as pessoas roubadas
Vivendo repletas de medos
É tão grande a desgraça
É tão grande a melancolia
Não há nada que se faça
Que mude o pão nosso de cada dia
A raiva dói até ao limite do eu
Um futuro desenhado... sonhos
E tirando o que é meu e teu
Ali estão eles tão risonhos
Saboreia a tristeza
Prova a miséria
Oh dor minha alteza
Não me submetas à histéria
Que mais me parece ser
A única saída
Mas e se sair onde vou ter...
A sina não pode ser lida...
As gargalhadas fazem o meu castelo de cartas desmoronar
Prospectos do meu futuro onde minhas lágrimas irão aterrar
E não sendo o único, só resta lutar...
Mas quem se atreve?
Aponta a espada aos aldrabões
Larga a seta para os teus pesadelos
Levanta o escudo nas ilusões
Aniquila os bastardos sem temê-los
Word... É bom saber que ainda há alguém a escrever sobre tal. Para ser franco a razão porque deixei de escrever sobre o "tema" era porque ninguém ouvia e era inútil. Por isso deixei de me importar e agora falo do que eu quero e me apetece.
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