A labareda cresce
O vento é a distância
A linha do sorriso desce
E tanta é a ânsia
Coração tão cheio
E ao mesmo tempo tão vazio
É amor com saudade em recheio
Um veneno que me mata de frio
E o antídoto único esse
É o som do teu beijo
E se eu agora morresse
Seria o meu último desejo
Porque é como se as chamas
Se aproximassem de mim nefastas
Como numa das alucinações mais insanas
À medida que te afastas
É tanto, mas tanto o querer
E tu sentes tanto quanto eu
De nos meus braços te ter
Onde a nossa dor morreu
És a minha luz
E és a minha perdição
És a força que me seduz
E que me derrete o coração
E a única chama que me atiças
É a do teu sincero amor
Que mesmo contaminado de injustiças
É remédio para esta dor
Este mundo é monocromático
E até mesmo unissonante
É mórbido e sistemático
Quando tu estás distante
Um prémio para mim é o teu lindo sorriso
Que me dá força para um novo dia
Que na loucura da saudade me dá um pouco de juízo
Oh tu, que és o astro que me guia...
Oh tu, que és a menina dos meus olhos
Oh tu... que eu amo...
E que me destruas
Se não te fizer feliz
Sem comentários:
Enviar um comentário