terça-feira, maio 29, 2012

Spiritual Retreat

Search in yourself
Introspection, find the answers
Hide yourself from this decaying world
Isolate in the woods
Find peace of soul
Burn with resolve
For salvation and sanity
So fragile, so bright
A bright world outside
But rotting soil beyond
Rotting skyes, th smell of death
Impurity on society's core
Cancer in the air
And the atmosphere is equal everywhere
I'm here, I'm dying
I'm running away
But each day I'm closer to the venom...
Follow the patterns
I hide my self alone
And I know and it hurts to know
Looking into this hopeless world
Someday we'll even crush the stars...

sábado, maio 19, 2012

Caído num planeta Moribundo

Só senti a colisão na Terra
Reconheci-a pelo cheiro a morte
Vim da utopia onde a perfeiçao se encerra
Mas acabou-se aqui a minha sorte

Como luxo vi a felicidade e prazer
Tal contava-se como lenda no meu mundo
Este é um lugar onde a miséria e o sofrer
Se encontra num nível tão profundo

Vejo as pessoas roer a carne dos ossos
Numa procura pela mais ínfima alegria
Procura de contentamento em destroços
Um motivo para desperdiçar oxigénio mais um dia

E são tantos os tumores que aqui se erguem
E os que têm as unhas sujas de ouro
São os que este antro de miséria regem
E tal Europa Medieval me olham mouro

Um selvagem vindo de outro mundo
Dotado de uma filosofia tão superior
Permitam-me a arrogância planeta moribundo
Mas este é um lago imundo de puro horror

quarta-feira, maio 16, 2012

Tenho saudades tuas...

Esses poderosos não cegantes raios de sol
Que são o teu o brilho que trascende a ciência
Sinto falta deles e assim passo fraco e mole
Envolvem-me de saudade, desejo e carência

É um vício delicioso e tão saudável
Um abrigo e conforto que encontro nos teus braços
Uma troca de energia sincera e tão amável
Um repertório de carinho e de amassos

E passo a tarde quente e seca de Maio
Com o teu ser aprisionado no meu pensamento
E em recordações sinto o teu toque de soslaio
E só me dá mais saudade, desejo e sofrimento

Mas eu sei que nunca estou sozinho
Pois mesmo nesta embarcação distante
Ainda consigo sentir-te um bom bocadinho
E a minha vida torna-se perfeita e jubilante

Um dia tudo isto passará como um pesadelo
Os meus instintos e paixão conduzir-me-ão para ti
Vivo o trajecto da minha vida sem temê-lo
Pois sei que terei o teu olhar mesmo aqui

O teu olhar e toda a graça da tua criatura
Esse lindo recipiente que trasporta a tua alma
Igualmente linda tão graciosa e pura
Que ao sentir perto de mim tanto me encanta e acalma

Eu tenho tantas, mas tantas saudades tuas
E espero o dia em que as nossas almas não sejam duas
Mas uma só... Perdidas por completo...
Perdidas por completo na felicidade e afecto!

terça-feira, maio 15, 2012

Foothold Trap

Inside my being resides
The emptiness and desolation
Attacking from all sides
Soul gone dark destination

I've been here for days
Trying to escape my life
But now I'm unable to run away
Felt it like a stabbing knife

Lost my foot I'm shouting pain
Crawling this belligerent land
Choking slowly with the rain
Blood and dirt in my hands

Trapped prisoner in the floor
Lost here and never found my way out
Delight and joy I will meet no more
No-one will find me the louder I shout

Foothold trap for a human being
Suffering like a damned creature
Maybe revenge for thousands dying
But what I've ever done to nature

Innocent animal laying on the floor
Tasting the cruelty of my heartless kind

Forgive me...

The Screaming Curse

Time for isolation
Harvest your pain
Suffer until submission
Time to get insane

Sorrow until death
Run away from delight
It's simple math
That fits in you just right

Meet the ghost brigade
Haunting you for effect
Hear their tenebrous serenade
Or yourself you must reject

You're nothing, nothing more
Than a rotting heart full of wounds
Feeling pain from soul to core
Asking you demons where may smiles be found
Where your curse shall make no sound

quinta-feira, maio 10, 2012

A Sun Crushing Into You

I'm a sun crushing into you
I'm a mouth swallowing mankind
I'm the sorrow and you have no clue
I'm departing you from joy that I'm unable to find
I'm the one who steals all the light
I'm the screams you wish you could silence
I'm the chaos that even I can't fight
I'm the death you must accept without defiance
I'm the hatred that rises with no end
I'm the tears that crush into the floor
I'm the mistakes that even I can't emend
And I'm killing myself until I raise no more

Caminho sem significado

Só um homem que se arrasta
Nocturnamente por entre floresta
Que não finda, e grita "basta!"
Com a pouca força que me resta

Grito de sofrimento lhe alcança
Ecos da sua própria voz

É difícil ter esperança
Quando se está a sós

O frio já é insuportável
Só quer os braços dela...
Onde deixou de ser notável
A dor desta colossal cela...

Esta colossal cela onde a dor ecoa
Sem significado este Universo
E só uma única, uma única pessoa
Pode pôr o meu mundo inverso

Este mundo parece ter sido feito
Para nos consumir a alma e destruir-nos
Fecha-nos com o pior destino eleito
Submete-nos ao horror até ruirmos

E nós estamos a cair com morte marcada
E nesse queda assombrados vivemos
Uma vida sem sentido e destronada
Por uma brigada que nos castiga por algo que nunca fizemos!

E ficam a ver
Eu a tentar fugir...
Sem me avisar que não há saída
Mas eu sou louco e não paro...
Por mais veneno de melancolia
Que o meu coração bombeie...
E sou só um homem...

E quem vai pagar
Quando eu os derrotar?
Mesmo sendo só um homem...

Putrefacto... Triste...

Já não resta tecido
Que proteja este coração
Já está tudo apodrecido
Já nada esconde a desilusão

Este coração podre está
Desapareceram as suas vestes
E um dia até ele desaparecerá
Para que nunca mais se moleste

Quer gritar mas não tem força
Arrasta-se com dor e grunhe
Tem a resistência de louça
Sem espaço para que mais uma maldição nele se cunhe

É de um vívido caos iminente
Que ele está tão, tão farto...
Um mundo de sofrimento que ele sente
Morre a esperança após o seu parto

Tudo está mal e errado
Um par perfeito dividido por montanhas
O único astro importante está tapado
Dói da alma às entranhas...

E quando é que essa nuvem sai do céu
E quando é que essa montanha desaparece
E quando é que dessa perfeição cai o véu
E quando é que se apaga esta dor que em mim padece

E só pergunto porque tem de ser assim...

quinta-feira, maio 03, 2012

Momento de Fraqueza II

Momento de Fraqueza II

E nasce o ódio nas minhas mãos
Onde padece esse maldito crânio
Que protege o cérebro da desilusão
Canceroso como exposto a urânio

E para as minhas mãos olho com raiva
Com raiva e com nojo da ossada
Vou destruí-la com força de saraiva
Ver o cérebro rebentar e mais nada

De quem é este cérebro, surge a questão
Não é de ninguém, eu sei que é estranho
Mas não é mais que fruto da minha imaginação
Algo para culpar, porque mais nada tenho

Algo para dizer que me destronou
E com tinta me tatuou injustiça
Uma maldição com que me derrobou
Quase como num acto de imatura cobiça

E eu queria tanto chegar àquela estrela
A minha estrutura e massa é perfeita para a colisão
Mas com esta praga... nem vê-la...
Bombeia sangue a fracas golfadas o meu coração

E eu que nem nunca fiz nada de mal
Aperto com força este crânio nojento
Mas logo me lembro que ele é irreal
Quem pagará por este sofrimento?

E morre o ódio para dar lugar à desilusão...