A criatura corre livre
E na arena já condenada
Exibindo cada chifre
A nossa tradição acobardada
A espada é aplaudida
Expondo vivo sangue
A dor mantém a corrida
Estimulada, que o povo não se zangue
E "olé" saciados gritam
Honrando o sofrimento do touro
À crueldade e cobardia incitam
A coragem de antagonizar é ouro
Largai os touros sobre a escumalha
Sintam o sofrimento de anos
Falsa noção de valor se encalha
Execráveis perdidos ignóbeis tiranos
É triste e é real
Chamada valiosa tradição
Chamado amor ao animal
A nossa podridão espiritual
Um renegar da evolução
Uma cega sede de sangue de estupidez abissal
Lírica vermelha, social, conflituosa, introspectiva, preocupada, livre, patriótica, agressiva, gritada, dolorosa e apaixonadamente manufacturada.
quarta-feira, junho 27, 2012
quarta-feira, junho 13, 2012
Um Astro a Morrer
E somos um astro envelhecido
Bombardeado com irónicas desilusões
Consequência de ser parte da vida
Pressionado para a mais fantástica das explosões
E frustrados reprimimos tudo
E crescemos em forma de tumor
E vendo o tempo passar malevolente e mudo
Esperamos o limite de nós para o fulgor
(A explosão que há de vir... Quando a insanidade surgir)
Perdidos na loucura
É a morte da estrela
A explosão que perdura
E nunca vou mais vou vê-la
O tempo não perdoa e até mesmo acaba
Sem prometer renascer e então nós
Enquanto o mundo lentamente desaba
Percebe quem ainda não percebeu, a existência é atroz
Procura a felicidade e encontra dor
Uma longa fila de espera inútil
Ou explode, sente o insano odor
O perfume de ultrapassar tudo o que é fútil
De propósito ineficazmente sistematizado
Porque é hipócrita a preocupação
Por um mundo feliz e saciado
Interessa enriquecer os príncipes da nação
E a nossa felicidade e consequente desilusão?
Somos um Universo tão colossal
E ao mesmo tempo um mísero electrão
De um ser superior de outra orbital
Somos nada mais que nada e sem saber tratados somos como tal
E a nossa felicidade só pode surgir imaterial
E triste é aquele que vê longe o que não é uma ambição tão excêntrica e descomunal
O único lugar onde poderia ser feliz e que o dinheiro não pode comprar
Os braços de quem promete uma vida inteira retribuir o seu amar...
O astro rebenta com toda a sua emoção
Grita catarticamente a sua esperança mutilada
Mas ninguém ouve a sua violenta explosão
Transforma-se e vê que é pouco mais que nada
Bombardeado com irónicas desilusões
Consequência de ser parte da vida
Pressionado para a mais fantástica das explosões
E frustrados reprimimos tudo
E crescemos em forma de tumor
E vendo o tempo passar malevolente e mudo
Esperamos o limite de nós para o fulgor
(A explosão que há de vir... Quando a insanidade surgir)
Perdidos na loucura
É a morte da estrela
A explosão que perdura
E nunca vou mais vou vê-la
O tempo não perdoa e até mesmo acaba
Sem prometer renascer e então nós
Enquanto o mundo lentamente desaba
Percebe quem ainda não percebeu, a existência é atroz
Procura a felicidade e encontra dor
Uma longa fila de espera inútil
Ou explode, sente o insano odor
O perfume de ultrapassar tudo o que é fútil
De propósito ineficazmente sistematizado
Porque é hipócrita a preocupação
Por um mundo feliz e saciado
Interessa enriquecer os príncipes da nação
E a nossa felicidade e consequente desilusão?
Somos um Universo tão colossal
E ao mesmo tempo um mísero electrão
De um ser superior de outra orbital
Somos nada mais que nada e sem saber tratados somos como tal
E a nossa felicidade só pode surgir imaterial
E triste é aquele que vê longe o que não é uma ambição tão excêntrica e descomunal
O único lugar onde poderia ser feliz e que o dinheiro não pode comprar
Os braços de quem promete uma vida inteira retribuir o seu amar...
O astro rebenta com toda a sua emoção
Grita catarticamente a sua esperança mutilada
Mas ninguém ouve a sua violenta explosão
Transforma-se e vê que é pouco mais que nada
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