Lavra no aterro à procura de semear a glória
Espera que nasça e vegeta na miséria,
O suor na testa, uma felicidade ilusória
Morres como o nada que nasceste,
E fazendo face ao passado de forma séria
Conheces o pânico, o fantasma que colheste,
Um olho no Oceano Atlântico
Como tanto que não viste, nunca o cruzarás,
E quando o anjo da morte começar o seu cântico
Faz luto à vida que nunca retomarás.
Sem comentários:
Enviar um comentário