quinta-feira, maio 23, 2013

Seja frívolo, seja poético, não te amar, seria herético

Num frenesim de emoções
A plenitude e o prazer,
Exigem tamanho sofrer
Que atingem os nossos corações;

De igual forma sangram
Jorrando lágrimas lentas,
Escorrem tão cinzentas
Espíritos que se amam;

Que se amam tão distantes
Com narizes que os separam,
Infortúnios nos distanciaram
Lágrimas paralelas de amantes;

Que transcende o carnal
Ultrapassa a estupidez,
E que morra pela tua tez
Desejo sentir até ao final;

O final em que preferia
Não morrer, como a nossa história,
Imortal por tamanha glória
Que impinge doce supremacia;

Que disparemos em uníssono
Este velho arsenal de guerra,
Que sobre a distância da nossa terra
Cala a dor em amor dulcíssono;

Que te amo exceda a ordem e a lei
Que nenhuma regra limite,
Este coração que ardente emite
O que eternamente sentirei;

Perco-me por ti, minha luz, insano
Seja frívolo, pela tua encantadora brancura,
Seja poético, pela tua apaixonante alma de doçura
Que nesta enorme loucura, só sei pois que te amo...

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