terça-feira, julho 16, 2013

Morte da Decência

Um moderno ritual animal, uma dança
Fotografa natural lubrificante,
Suplicar digital de um lança
Digita gemido oco insignificante,
Emporcalha caixa de carne humana
Que guarda memórias de suor e calor,
Mas lembrará quando não insana
Cada mente sem qualquer pudor?
Olvida o obsoleto...´
E então...
Perdendo a razão,
Insiste na procura do amor incerto...

Divulgação do pessoal
Uma lágrima pelo direito,
Traído pela sordidez colossal
Faz-se República sem respeito,
Acéfala incompreensão dos dedos
Que apontam enojados sem dó,
Esquece que esqueceu medos
Quando com esses dedos tocou-se só,
Num beco de um solipsismo de ilusão
É um produto grotesco maquinal,
Puta numa meretriz multidão
Um deprimente declínio cultural,
Canções de estandarde podre regurgitam
Frequências manipuladoras incitam,
E escacham as pernas em incontinência
Induzo certamente a morte certa da decência.

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